Estou desbotada. Minhas pétalas perderam o vermelho vivo que demonstravam a vida que pulsava intensa dentro de mim.
Desbotei pela dor da saudade, pelas necessidades insatisfeitas, pela distancia que tanto maltrata.
Que quadro triste é estar desbotada...
Mas existe a tinta perfeita, aquela que pode mudar tudo e devolver o vermelho encarnado as minhas pétalas. Uma tinta que tem a nuance perfeita pra combinar com meu formato.
O perfeito encontro entre cor e tela, formando um lindo retrato. O retrato da felicidade que posso encontrar quando em teus braços, mas que teima em me escapar nas linhas do tempo.
Desbotei pela dor da saudade, pelas necessidades insatisfeitas, pela distancia que tanto maltrata.
Que quadro triste é estar desbotada...
Mas existe a tinta perfeita, aquela que pode mudar tudo e devolver o vermelho encarnado as minhas pétalas. Uma tinta que tem a nuance perfeita pra combinar com meu formato.
O perfeito encontro entre cor e tela, formando um lindo retrato. O retrato da felicidade que posso encontrar quando em teus braços, mas que teima em me escapar nas linhas do tempo.
Mas vivo através da esperança que faz o coração pulsar dizendo:
- Isso vai passar e breve, muito breve ele vai voltar...
- Isso vai passar e breve, muito breve ele vai voltar...
7 comentários:
Tudo passa e quando não passa é porque tinha que ficar.
Beijo, Nivia linda.
-
saudade é bicho peçonhento, cuidado. não deixe que ela te desbote as cores da vida. porque a saudade passa. e vc? quer passar?
beijos daqui...
Saudade é dificil de lidar!
mas força, que no final a recompensa é o melhor da historia!
Vim matar as saudades, Ni. É bom demais chegar aqui e te ler, mesmo nos escritos com rastro de dodói, como este.
Com a minha beca e meu canudo posso te dizer que pode mesmo se aquietar e descansar. Sem que ao menos se dê conta outras cores e outras notas já se instalaram. É quando a saudade passa a ser deliciosa. É saudade de um tempo passado, de um cheiro suave, de uma frase solta, de uma presença que deixou (perdõe-me o trocadinho) rastros felizes. E é saudade que não precisa (nem deve) ser saciada - ela existe, apenas. Sabe aquele bolso na mochila onde a gente guarda os parzinho de brincos de pérola para não perder na viagem? Então, é isso aí. Ficam lá, guardados para a próxima vez. Seguros. Perdurando. E continuam sendo pérolas ou pedrinhas brilhantes.
Beijão e bom final de semana,
Bárbara
Ni Lindona,
que bela obra de arte esse poema, é como uma quadro, uma pintura!
Parabéns!
beijoPoesia*
Marisa Vieira
Vai sim, e vai voltar dando cor as petalas desbotadas e vida,porque só a presença e carinho faz isso e compensar todo o resto.
bjuxxxx
Adorei este texto,desbotada,ficou tão poético...
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